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sábado, 23 de novembro de 2013

E o Grammy é nosso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Nossos queridos mineirinhos foram premiados na categoria destinada à música brasileira na 14ª edição do Grammy Latino, celebrada no hotel Mandalay em Las Vegas na noite de quinta-feira (21/11). A banda levou o prêmio de álbum de rock por "Ao vivo: Rock in Rio" 

grupo Jota Quest vence Gramy com o álbum Ao vivo: Rock in Rio (Mauricio Nahas/Divulgação)

Revista Veja BH.

Com novo álbum de inéditas, o Jota Quest consolida sua imagem de banda de baile

Disco Funky Funky Boom Boom é o sétimo álbum de estúdio do quinteto mineiro

por Rafael Rocha | 21 de Novembro de 2013
Mauricio Nahas

Marco Túlio e Rogério Flausino (em pé), Márcio Buzelin, Paulinho Fonseca e PJ (sentados): parceiros há duas décadas

O movimento estava fraquíssimo naquela noite do início de 1995. Uma única pessoa assistia ao show em um bar na Avenida Raja Gabaglia - e era a namorada do guitarrista. As coisas não ficaram mais fáceis nos meses seguintes para os integrantes da banda Jota Quest. Durante a temporada que os cinco músicos passaram em São Paulo, tentando lançar o primeiro disco, a grana estava curta até para a comida. Era preciso tomar um café da manhã reforçado no hotel e esconder um lanchinho na mochila para mais tarde. A época de vacas magras, felizmente, acabou. Vieram dias melhores. Dias beeem melhores. Hoje, o grupo atrai multidões onde quer que se apresente. Já vendeu 5 milhões de discos. Suas músicas conquistam a audiência das rádios com refrões que grudam na cabeça. E os artistas estão sempre estrelando campanhas publicitárias de grandes marcas, anunciando produtos e serviços que vão de cartão de crédito a refrigerante. Depois de cinco anos sem pôr nada novo no mercado, a banda belo-horizontina lançou, no início deste mês, seu sétimo álbum de estúdio, com canções inéditas. O processo de gravação de Funky Funky Boom Boom rendeu a websérie Entre sem Bater, com 25 capítulos que podem ser acessados no site do grupo e na fanpage da SkyLive, patrocinadora do projeto. Apenas uma semana após o lançamento, o single Mandou Bem já havia emplacado no ranking das dez músicas mais tocadas nas rádios do Brasil. Quase duas décadas depois de ter conquistado o país, o Jota Quest continua superpop, consolidando sua imagem de banda de baile, que bota a plateia para dançar.

Neste novo trabalho, o guitarrista Marco Túlio, o vocalista Rogério Flausino, o baixista PJ, o baterista Paulinho Fonseca e o tecladista Márcio Buzelin escalaram parceiros de peso, como o guitarrista da banda americana Chic, Nile Rodgers. Considerado um dos principais nomes da disco music, ele já produziu sucessos com Madonna, Duran Duran, Diana Ross, David Bowie, Bryan Ferry e, mais recentemente, com o duo francês Daft Punk - um exemplo é o contagiante hit Get Lucky. Outra presença de destaque é a do pupilo de Rodgers, o baixista Jerry Barnes, que assina a produção de treze músicas. Barnes praticamente se mudou para cá entre maio e julho, nos três meses de produção. “Ele comeu torresmo no Mercado Central, visitou o Parque Municipal, filmou tudo e mandou para seus amigos em Nova York”, conta o tecladista Buzelin. “Adorei a atmosfera de Belo Horizonte”, disse Barnes a VEJA BH, por e-mail.

O Jota contou ainda com pitacos dos músicos brasileiros Seu Jorge, China, Gabriel Moura, Pretinho da Serrinha e Adriano Cintra. Com toda essa macacada reunida  - cada um no seu galho -, o grupo explorou sons mais próximos do groove. “Se você ouvir somente os hits, vai ter uma determinada visão do Jota, mas, se analisar todas as músicas, verá que 70% da nossa produção tem essa pegada black”, diz o baixista PJ. A tal pegada é provavelmente a explicação para o sucesso do primeiro álbum, J.Quest, que fez a banda rodar o Brasil com impagáveis perucas black power. Em um cenário então dominado pelo axé e pelo pagode, o segundo disco, De Volta ao Planeta, teve mais de 800 000 cópias vendidas - na moral, como diz um dos hits mais famosos -, uma marca inimaginável para o mercado atual, em que o número de downloads é mais relevante do que o de CDs comercializados. O novo álbum, por exemplo, saiu da gravadora, a Sony Music, com uma primeira tiragem de 30 000 cópias.

“O astral do disco tem a ver com nosso início, é uma volta às origens”, diz Rogério Flausino. “Estamos com quarentinha, mas com cabeça de 20.” O vocalista foi o último a entrar para o grupo - sua chegada se deu no fim de 1993. Ainda batizada como J.Quest (lia-se “jey quest”), a banda ensaiava em um pequeno cômodo na casa dos pais de Paulinho Fonseca, na Pampulha, e não conseguia encontrar um vocalista com presença marcante. “Ficamos quase um ano em busca de alguém, testamos várias pessoas antes do Rogério”, lembra Marco Túlio. Foram treze candidatos, exatamente. Recém-chegado de Alfenas, Flausino, o 14º, foi ao ensaio, disse que tinha 200 dólares e um bom microfone. “A gente precisava da grana para gravar uma música e seguir em frente. Ele comprou o passe”, brinca o guitarrista. Flausino costumava ficar em frente ao palco do Drosophyla, uma extinta casa na Avenida dos Andradas onde os rapazes da banda se apresentavam. A formação deu liga e eles começaram a chamar atenção nos shows em bares e festas de faculdade.


Eugênio Savio
O grupo com as impagáveis perucas do primeiro trabalho pela Sony: clima de festa

Todo o dinheiro que entrava era guardado para a realização do grande sonho: a gravação de um disco. Em 1995, eles conseguiram os 30 000 reais necessários para gravar um álbum independente. O trabalho foi o cartão de visitas apresentado à Sony Music, que decidiu regravar as músicas. Produzido por Dudu Marote, o disco rendeu sucessos como As Dores do Mundo e Encontrar Alguém. O empurrãozinho para entrar na poderosa empresa foi dado por outra banda belo-horizontina, o Skank, que já tinha contrato com ela. Foi Fernando Furtado, empresário de Samuel Rosa e companhia, que entregou o CD do Jota aos executivos da gravadora. Os cinco músicos amargaram semanas de espera e ansiedade até que, no segundo semestre de 1995, os representantes da Sony vieram assistir a um show no extinto Bar Nacional, na Avenida do Contorno. “Uma das pessoas era a Alice Pellegatti, mulher de Roberto Frejat e então diretora de marketing da Sony”, lembra Flausino. Junto com o Skank e o Pato Fu, que também era contratado da gravadora, eles formaram o trio de bandas mineiras que sacudiu a música nacional em meados da década de 90.

Antes do segundo álbum, o grupo se viu obrigado a mudar de nome. A banda recebeu notificação do estúdio Hannah-Barbera, que considerava a assinatura um plágio do desenho Jonny Quest e proibiu seu uso. Um dos ícones da nossa música popular, o síndico Tim Maia tornou-se, involuntariamente, o padrinho do rebatismo. “Ô, deixa o pessoal do Jota Quest aí!”, gritou Tim, durante um festival em Florianópolis, em 1998. Foi um erro - ele não sabia que a pronúncia correta era “jey”. “Fizemos um show antes do Tim e então descemos para vê-lo cantar”, conta Flausino. “Ficamos bem na frente, mas os seguranças nos tiraram dali e ele mandou deixar a gente quieto.” Naquele dia, os músicos resolveram assumir o “jota”. Com a nova assinatura, eles invadiram os programas de maior audiência da TV, como os dos apresentadores Xuxa, Faustão, Raul Gil, Serginho Groisman e Luciano Huck. Uma década e meia depois, ainda são presença assídua nas principais atrações das emissoras de televisão. Flausino é atualmente um dos integrantes do The Voice Brasil, da Rede Globo, como assistente do cantor Carlinhos Brown, na seleção dos candidatos para seu time no reality show musical.

Eles conquistaram a mídia, mas não a crítica especializada, que foi sempre um tanto avessa à sonoridade desavergonhadamente pop da banda. Sobre o novo disco, o crítico Silvio Essinger, do jornal O Globo, escreveu que é “um pouco mais do mesmo da velha discotecagem pop variada (...) da grande banda de baile brasileira”. Sempre que os mineiros lançam um álbum, não faltam comentários ácidos sobre banalidades - como “fácil, extremamente fácil, para todo mundo cantar junto” - que recheiam as letras. “O Jota Quest se repete muito, mas tem um domínio de plateia interessante”, diz Jotabê Medeiros, do jornal O Estado de S. Paulo. O prestígio com o público chegou a ser arranhado, em agosto, depois de um show em Salvador. Numa brincadeirinha que não agradou nada, o vocalista disse que a plateia poderia ficar até tarde na festa, já que os baianos não trabalham. As vaias vieram dos presentes e, depois, nas redes sociais. Flausino pediu desculpa e os fãs parecem ter perdoado.

“Muitos dos que nos criticam não conseguem distinguir um baixo de uma guitarra”, desabafa o baixista PJ. Colaborador do jornal carioca O Dia, Mauro Ferreira diz que há mesmo um ranço dos críticos em relação aos músicos de BH. Ele, porém, tem opinião diferente da de seus colegas sobre o atual trabalho da banda. “É o melhor disco do Jota e um dos cinco melhores do ano”, avalia. “Não existem letras engenhosas nem versos com a precisão dos de Chico Buarque, claro, mas o disco é de festa.” E, em festa, é assim mesmo: depois de dançar e se divertir à beça, sempre alguém sai reclamando.

Fábrica de hits
A pegada black do início da carreira conquistou legiões de fãs. De 1995 para cá, a banda emplacou vários sucessos nas rádios do país

O começo
Em 1996, ainda com o nome de J.Quest, o grupo gravou canções como Encontrar Alguém e As Dores do Mundo

A macacada reunida
De Volta ao Planeta (1998) vendeu 800 000 cópias. A canção Fácil ficou em primeiro lugar entre as mais tocadas

MPB convidada
Com participação de Zé Ramalho, Ed Motta e Milton Nascimento, Oxigênio (2000) tem Dias Melhores entre os sucessos

Na novela
Produzido por Liminha, o sexto álbum de estúdio, La Plata (2003), vendeu 80 000 cópias e lançou Vem Andar Comigo, da trilha de Caras & Bocas

Tudo é festa
Sétimo álbum de estúdio, Funky Funky Boom Boom (2013) é uma volta ao groove

Um estúdio no Belvedere
O espaço montado pela banda é referência no país 
Inaugurado em 2008, o estúdio construído pelo Jota Quest, o Minério de Ferro, no Belvedere,  é tido como um dos melhores do país. Artistas famosos já gravaram ali e participaram do ritual de tirar foto com o caseiro Hélio Monteiro, que se aposentou em maio.

Eduardo Biermann/Veja.com e Raphael Dias/TV Globo

Marco Túlio e Rogério Flausino na apresentação do Rock in Rio (acima), em setembro, e o vocalista com Preta Gil, no programa The Voice Brasil: dois momentos especiais em 2013

Trabalho duro
Rogério Flausino, de 41 anos, é de Alfenas, onde teve um programa de rádio. Aos 12 anos, já tocava em uma banda na sua cidade. Quando se mudou para BH, foi trabalhar em uma agência de publicidade. Também fazia bicos produzindo material de divulgação de festas, enquanto tentava cavar seu espaço na música. “Trabalhei como um cachorro”, brinca.

Pinta de galã
É por ele que as moças mais suspiram. O belo-horizontino Marco Túlio, de 42 anos, é casado e tem dois filhos: João Marcos, de 9 anos, e Téo, de 3. Apaixonado por motos, já foi dono de boate, bar e pizzaria. “Deixei isso de lado para curtir minha família”, diz. “Buscar os meninos no colégio pode se transformar no melhor programa do dia.”

Testes com a família
O tecladista Márcio Buzelin, de 43 anos, se divide entre Minas e São Paulo, onde mora sua filha. É com a família que testa as novas canções. Segundo ele, brigas entre músicos que estão há tanto tempo juntos são normais. “Se você convive com uma pessoa e não briga, nem amigo você é dela”, afirma. “É sinal de que não está havendo troca.”

Um virtuose
O baixista PJ, de 45 anos, é um profundo conhecedor de música. Seu estilo no instrumento é frequentemente elogiado, e mesmo os críticos da banda reconhecem seu talento. Em 2010, ele foi convidado a assinar uma linha de baixos fabricados pelo alemão Jean Ritter, um dos mais respeitados luthiers do mundo.

Louco por carros
Customizar carros antigos é uma das paixões do baterista Paulinho Fonseca, de 47 anos. Além de ter produzido modelos para si próprio, já montou veículos para os colegas de banda Marco Túlio e PJ. Foi na casa dos pais dele, na Pampulha, que o Jota Quest começou a ensaiar.


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Videos e Fotos do Show na Cervejaria do Gordo

Videos e fotos do show da Cervejaria do Gordo. 
Obrigada meninas. Edilaine, Giovana, Ana Carla e Vivi

Videos by: Edilaine e ViviQuest
 É de coração

terça-feira, 12 de novembro de 2013

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Imperfeito

O CD novo está lindoooo  e claro que tinha que ter letra da queridíssima Fernanda Mello.  

Funky Funky Boom Bomm já está nas lojas. 
Foto: Márcio Buzelin
Arte: Belquest











Você acha que eu não te mereço?
Porque tudo o que eu faço parece estar errado
Mas o que é certo pra você
Pode não ser a minha verdade
Você me conheceu assim
Tentar me mudar não vai fazer ninguém feliz
Ninguém feliz
Amar é tão real
Que as vezes parece que você nunca sentiu
E que vai sempre existir alguém
Que se encaixe nos seus sonhos
Desligue essa tv
Amor perfeito é coisa do passado
O que você procura tanto
Se você já me encontrou?
Eu imperfeito pra você
Você mais que perfeita pra mim

CDG 09-11-2013

#FinaldeAnoFantasticoCDG
Mais que um Show, "A FESTA DO Jota Quest", Lançamento Nacional do novo CD "Funk funk Boom boom"!! Serão 12h de balada, com top Dj's e convidados!! Alok, DJ & Produtor Christian Paze, Banda TurneDj VinceAndré PlatiDj Tom Vibe... e muito mais!!
Compartilhe e concorra a um par de Vip!!
 — en Cervejaria do Gordo Dance Bar.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

domingo, 3 de novembro de 2013

Funky Funky Boom Bomm

Ouça as 15 faixas do novo álbum do Jota Quest - Funky Funky Boom Bomm
http://www.deezer.com/album/7029391



1. Entre sem bater
2. Ela é do Rio
3. Mandou bem - com Nile Rodgers
4. Um tempo de paz
5. Pretty baby
6. Reggae town
7. Waiting for you (Shine on, shine on)
8. Jota Quest convidou
9. É de coração
10. Imperfeito - com Nile Rodgers
11. Dentro de um abraço
12. Toxina voyeur
13. Sem mistério
14. Realinhar
15. Waiting for you (Party on)